20.12.12
Vocare
18.12.12
Uivo
3.12.12
31.10.12
Razões para assaltar alguém com os olhos
27.6.12
O texto literário como fonte de mistério
2.5.12
Alfabeto das Nuvens
29.4.12
Três exercícios para despistar a razão ou Tudo aquilo que eu sou
Exercício no. 2: Pego o Gulliver no colo (Gulliver é o meu gato). E fico com os trechos do texto da Clarice passeando em minha cabeça, enquanto acaricio a barriga do meu bicho. E penso na possibilidade dele comer um passarinho qualquer.
Exercício no. 3: Abro um dicionário de mitologia chinesa, folheio e encontro. Na letra P. PA-CHA: Deus destruidor dos gafanhotos. Era um deus híbrido, meio humano, meio ave e meio sino.
E me asseguro de que o texto de Clarice, o Gulliver e o laptop em que digito esta postagem ainda são realidades a que eu posso me apegar. E fico como um servo fiel desejando ver PA-CHA.
10.4.12
Vídeo de divulgação do lançamento do livro Esquece tudo agora
11.3.12
Meu livro de contos: Esquece Tudo Agora - Lançamento em 14 de Abril

O exímio fatiador busca a perfeição. O professor passa o dia atormentado por um nome onipresente. Helena, gorda e milionária se sente profundamente infeliz sem o seu Antenor. Alice ainda exala beleza mesmo em uma situação que aterroriza os transeuntes. Juarez Medalla finalmente descobre de onde vêm as grandes canções. Heleno que gostava dos pequenos não parava de crescer. Jerônimo foi vítima do ataque de um grupo de terroristas poéticos. Abigail aconselha a comer azeitonas pretas quando não souber o que fazer.
Com ligeireza e densidade cada conto de Marcelo Maluf é uma martelada no sino da existência, um baile de personagens caleidoscópicos e histórias pungentes, que tratam de transcendência e incerteza, nada é o que parece e mesmo que fosse já se alterou. Afinal, a vida é um jogo de sombras onde um raio fugaz é capaz de mudar toda uma existência. A realidade é uma construção alicerçada em signos e metáforas, coberta pelo véu imposto pelo limite dos nossos olhos. Algumas pessoas conseguem ultrapassar o véu, outras perguntam: o que você viu lá? Mas não sabem que a descrição não é válida, pois é a experiência de descortinar que importa e os resultados mudam conforme o tato de cada um. No fim, somente signos e metáforas podem ser compartilhados, a experiência é uma nave de acento único, de uma viagem que não há nada para lembrar, mesmo que seja impossível esquecer.
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Imagem: Philip Guston